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  • 10 de outubro de 2022
  • Ações Institucionais

Outubro Rosa

Outubro rosa, um toque que salva vidas!

O movimento Outubro Rosa é uma campanha mundial nascida na década de 1990 nos Estados Unidos e é anualmente lembrada e com maior foco durante todo mês de outubro, alertando a todos sobre uma causa muito importante. Simbolizado pelo laço rosa, esse movimento tem o objetivo de estimular a participação popular no controle do câncer de mama, compartilhar informações sobre a doença e conscientizar a respeito do diagnóstico precoce e tratamento e contribuir para redução da mortalidade.

O câncer de mama, é o segundo tipo de câncer mais incidente no mundo, com 1,7 milhões de casos. No Brasil, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o primeiro mais frequente nas mulheres, sendo estimado 60 mil casos novos para cada ano do biênio, com um risco estimado de 56 casos a cada 100 mil mulheres.

Dentre os fatores de risco incluem idade, primeira menstruação antes de 12 anos, a menopausa após os 55 anos, primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade (não ter tido filhos), exposição à radiação, terapia de reposição hormonal (principalmente em casos onde o tratamento ocorreu por mais de cinco anos), obesidade, ingestão regular de álcool, sedentarismo, história familiar, entre outros.

Quando os sintomas aparecem, pode-se perceber um nódulo fixo, endurecido e, geralmente, indolor ou espessamento que pareçam diferentes do tecido das mamas, endurecimento da mama, desconforto ou dor em uma única mama que seja persistente, mudanças no mamilo (retração e desvio), secreção espontânea pelo mamilo, principalmente se for unilateral, pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja, mudança no contorno das mamas (retração ou abaulamento), inversão, descamação ou ulceração do mamilo, pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.

Para o início do diagnóstico, os médicos indicam realizar o autoexame com a finalidade de conhecer as próprias mamas e detectar as modificações que porventura possam aparecer. A detecção do câncer de mama é fundamental quando a doença ainda não se manifestou, pois quando diagnosticado e tratado ainda no início, a maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento. Na mamografia, o tumor pode ser detectado antes mesmo de ser identificado através da palpação, portanto, torna-se um exame imprescindível no diagnóstico da doença.

O Ministério da Saúde, assim como a da Organização Mundial da Saúde e a de outros países recomenda o exame de mamografia de rastreamento, quando não há sinais nem sintomas em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos. Mulheres com risco elevado para câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco e decidir a conduta a ser adotada. Entretanto, o médico pode solicitar outros exames, como uma ressonância magnética e ultrassonografia, sobretudo, quando se trata de pesquisar nódulos em mamas densas.

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis. Para prevenção, ressalta-se a prática atividade física regularmente, alimentar-se de forma saudável, manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e amamentar. Destaca-se também a importância de ações intersetoriais que promovam acesso à informação clara, consistente e culturalmente apropriadas.

 

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Fontes: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros
https://www.inca.gov.br/estimativa/taxas-brutas/neoplasia-maligna-da-mama-feminina-e-colo-do-utero
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/cancer-de-mama
https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/